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quinta-feira, 2 de março de 2017

5) Sistema Nervoso


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Estrutura dos neurônios


Sistema nervoso central, periférico e eferente


Divisões anatômicas do sistema nervoso: SNC, SNP e SNA


Embriologia (origem) do Sistema Nervoso Central e Periférico


Divisões embriológicas do encéfalo


Divisões funcionais do Sistema Nervoso (Somático e Visceral)


Divisão segmentar e supra-segmentar do Sistema Nervoso


Proteção do Sistema Nervoso pelo crânio e coluna vertebral


Meninges 


Funções do líquor 



Os neurônios e células da glia


Sinapses químicas e elétricas


Junção neuromuscular, placa motora e unidade motora


Neurônios, sinapses, contração muscular e movimento


Tipos de neurônios: multipolar, bipolar, e pseudo-unipolar


Anatomia da medula espinhal: substância branca e cinzenta


Vias aferentes ou ascendentes


Vias eferentes, descendentes ou piramidais


Diferenças entre o Sistema Nervoso Autônomo (visceral) e o Sistema Nervoso Somático




O sistema nervoso é responsável por enviar estímulos a todos os outros sistemas e órgãos do corpo. É ele que coordena, por meio da transmissão de sinais, as ações voluntárias e involuntárias, habilidade que garante o funcionamento do organismo e a vida. Este sistema possui duas partes principais: o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). Para entender melhor o assunto, primeiro será explicado como funciona a transmissão de estímulos.

Neurônios e a transmissão de impulsos nervosos

O neurônio é considerado a unidade funcional do sistema nervoso. A estrutura do neurônio é formada por corpo celular, dendrito (ramificações nervosas ligadas ao corpo) e axônio (espécie de cauda do neurônio). A comunicação entre os neurônios é feita através das sinapses, áreas ativas de contato entre as terminações nervosas de dois neurônios, onde são transmitidos os impulsos nervosos. A comunicação ocorre somente na direção do dendrito ao axônio.



NERVO MOTOR:



O impulso nervoso pode ser definido como a difusão de um sinal codificado a partir de um estímulo realizado na membrana do neurônio. O impulso nervoso pode ser transmitido de uma célula para outra, formando uma rede de informações entre um grupo de neurônios. Para que haja impulso nervoso é necessária a ação de dois fenômenos: os químicos e os elétricos.

O processo elétrico transmite o sinal dentro de um neurônio e o químico faz a comunicação do sinal de um neurônio para outro ou para alguma célula muscular. É na sinapse que o fenômeno químico acontece. O axônio se aproxima do dendrito de outro neurônio e libera substâncias químicas, denominadas neurotransmissores, que irão se ligar aos receptores químicos da outra célula nervosa.

Este processo causa alterações excitatórias ou inibitórias na membrana do neurônio que está recebendo os neurotransmissores. Isto possibilita a transmissão de sinais dentro do cérebro, que por sua vez atua no controle e coordenação das funções corporais. O corpo responde a estes sinais e atua sobre o meio ambiente no qual está inserido.

Sistema Nervoso Central (SNC)


O sistema nervoso central é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal, ambos envolvidos por três meninges (membranas de tecido conjuntivo): dura-máter, aracnoide e pia-máter. A função das meninges é proteger o sistema nervoso central.

Medula espinhal

A medula espinhal é constituída por diferentes segmentos – cervical, causal, lombar, raiz dorsal, sacral e ventral. A medula é considerada o centro dos chamados arcos reflexos, caminhos pelos quais os impulsos nervosos responsáveis pelas reações involuntárias passam. O reflexo patelar é um exemplo de arco reflexo. Quando o tendão do joelho recebe um estímulo, como uma batida, os dendritos das células nervosas são excitados e o impulso é difundido por meio das sinapses aos neurônios associativos, que comunicam os impulsos aos neurônios motores. A informação é levada ao encéfalo pelos neurônios associativos e o impulso chega aos neurônios motores, que estimulam a parte muscular da coxa, resultando na movimentação da perna. A medula é subordinada ao cérebro, mas também é capaz de agir sozinha.



Encéfalo e suas estruturas


O encéfalo é considerado o principal centro de controle do corpo e é formado pelo cérebro, cerebelo, ponte, tálamo, hipotálamo e bulbo. O cérebro é responsável por grande parte das funções do corpo, desde a recepção e decodificação de estímulos visuais até a coordenação de movimentos que exigem o uso de várias partes do organismo.

O bulbo, também conhecido como medula oblonga, está relacionado à respiração, ao sistema cardiovascular e a transmissão de estímulos sensoriais e motores. O cerebelo tem como função controlar a função motora e a ponte faz a conexão entre a medula e o bulbo com o córtex cerebral, região que coordena diferentes estímulos do sistema nervoso, das ações voluntárias e também está ligado a memória.

O tálamo recebe as informações sensoriais antes do córtex cerebral e atua como retransmissor de impulsos nervosos para a região do cérebro mais apropriada para o processamento dos dados. O hipotálamo faz a conexão entre o sistema nervoso e o sistema endócrino, integra as atividades dos órgãos viscerais, controla a temperatura do corpo e atua no apetite, hidratação do organismo, comportamento sexual e nas emoções.

Sistema Nervoso Periférico (SNP)




O sistema nervoso periférico é formado pelo sistema voluntário e pelo sistema nervoso autônomo (que constitui o sistema nervoso simpático, sistema nervoso parassimpático e o sistema nervoso entérico).

O sistema nervoso voluntário é responsável pelos movimentos voluntários. Os neurônios transmitem as informações até os músculos esqueléticos para que os movimentos sejam realizados. Esta região controla as atividades controladas pelo consciente.

O sistema nervoso autônomo é responsável pelos movimentos involuntários, como do sistema cardiovascular, endócrino, digestivo e respiratório. Ele é divido em simpático e parassimpático, que possuem funções opostas um sobre o outro para garantir o equilíbrio do funcionamento dos órgãos.

O sistema nervoso simpático responde a situações de perigo ou estresse por meio de mudanças fisiológicas, como o aumento dos batimentos cardíacos e da pressão arterial. A adrenalina e a acetilcolina estimulam a ação deste sistema.

Já o sistema parassimpático é ativado somente pela acetilcolina e atua em situações de descanso e relaxamento, causando a redução dos batimentos cardíacos, dilatação dos vasos sanguíneos e outras alterações fisiológicas.


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